A Herdade da Farizoa e Gaião, localizada em Terrugem, Concelho de Elvas, e é uma propriedade agrícola com 157,3ha, cujo objecto principal é a cultura de uvas para produção de vinho, apesar de contar também com uma extensa área de montado de sobro e azinho.
Na propriedade está edificada uma Adega que actualmente se encontra em laboração, tal como todos os apoios agrícolas e administrativos necessários à sua actividade. Existem ainda várias construções residenciais em estado de ruína e pré ruína.
A sua composição caracteriza-se por 59,1ha de vinha, adega e armazém com 6.436m², uma charca e uma barragem com 9.382m² e 2.946m² destinados a habitação.
A vinha possui rega gota-a-gota e inclui diversas castas tradicionais, nomeadamente Touriga Nacional, Syrah, Aragonês, Cabernet Sauvignon, Alicante Bouschet, Trincadeira, Tinta Caiada, Alfrocheiro e Touriga Franca.
A Herdade, fundada na década de 50, é constituída essencialmente por dois tipos de solos, Mediterrâneos Vermelhos e Litossolos, derivados de xistos.
Esta zona Geografica, com um clima singular e com uma precipitação ligeiramente acima do verificado no restante Alentejo nos meses de Inverno, e encontra-se situada na Freguesia de Terrugem, Concelho de Elvas e muito próxima da auto-estrada A6
Esta típica aldeia alentejana tem como base económica tanto a agricultura de sequeiro como o trabalho em curtumes, obra da cerca de dezena de indústrias que ainda laboram nesta aldeia, sendo fonte empregadora de cerca de uma centena de habitantes.
Esta típica aldeia alentejana tem como base económica tanto a agricultura de sequeiro como o trabalho em curtumes, obra da cerca de dezena de indústrias que ainda laboram nesta aldeia, sendo fonte empregadora de cerca de uma centena de habitantes.
A palavra Terrugem surgiu no passado como Taruga, Tarruja, Tarrugem e Terruge. Turigiam é a denominação do latim bárbaro que surge no foral de Vila Viçosa, dado por D. Afonso III em 1270. Documento em que aparece a referência mais antiga à povoação.
A ocupação deste território remonta a tempos pré-históricos, o que se confirma pela existência na região periférica de dolmens ou antas em abundância. É no período Neocalcolítico, que medeia sensivelmente entre 4000 a.C. e 1800 a.C., que começam a surgir os primeiros marcos arquitetónicos construídos pelo Homem: as antas. No monte de Santo António, no cabeço e na encosta a norte da Terrugem, existem vestígios de ocupação romano-visigótica.
Ali foram feitas sondagens e explorações que revelaram a existência de uma comunidade que existiu, praticamente desde há dois milénios. Regista-se ainda uma villa da época imperial, com colunas, mosaicos, possíveis termas e uma necrópole associada, tudo com largo tempo de ocupação, possivelmente desde o Baixo-Império, até ao período visigótico. Identificou-se ainda, numa área de ocupação considerável, calculada pela presença de alicerces, um grande edifício de planta retângulas, feito em blocos de granito, em conjunto com um possível complexo termal. Foram recolhidos metais, elementos de construção em mármore, terra sigillata, um amuleto feito de osso, várias moedas romanas e médios e pequenos bronzes do Baixo-Império.
Foi também escavado um cemitério de inumação tardo-romano com as sepulturas a rodearam por três faces, os alicerces de um grande edifício de planta retangular, feito de blocos de granito. Algumas sepulturas foram reutilizadas chegando mesmo uma dela a conter oito crânios, patenteando o caráter de inumações ad sanctus. Entre outros artefactos, desta necrópole provém, ainda, um colunelo torso feito de mármore, uma rosácea em granito e uma colher com a inscrição AELIAS. VIVAS IN XP, com o característico crismon cristão, portanto remetendo esta inscrição paleocristã para uma datação entre os séculos IV e V d.C
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Características:
Divisões
Total quarto(s): 1
Número de pisos: 1
Extras
Fim da construção: 1950-01-01
Áreas
Área Útil: 100
Área Bruta: 99999
Elvas, Portalegre 11 de janeiro de 2024 06:07
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